Recolocação de Pessoal:
Responsabilidade Social da Empresa
Recentemente, a recolocação de pessoal passou a estar presente nas organizações, como uma política de RH. Até há pouco tempo, essa atividade estava restrita às agências de emprego do governo e a algumas consultorias na área de RH, que se limitava a buscar no mercado de trabalho uma nova vaga para os profissionais que demandavam esse tipo de serviço. A globalização dos mercados, a quebra da cadeia produtiva e o avanço da tecnologia, principalmente na área da informática e da comunicação, contribuíram sobremaneira para que se estabeleçam transformações significativas no mundo do trabalho. Entra as mais principais mudanças ocorridas:maior número de trabalho e menor número de emprego, trabalho fora da empresa, trabalho com menos tempo, flexibilização do trabalho, desindustrialização, trabalho seletivo.
Por um lado, as organizações, em um ambiente de constante turbulência, buscam cada vez mais tornarem-se competitivas, otimizando custos e produtividade. O enxugamento (downsizing) das organizações acompanhando uma tendência de achatamento estruturas organizacionais, arquiteturas mais horizontais e com menos níveis hierárquicos, é uma ação irreversível para aumentar sua competitividade. Essa intervenção dá-se através do processo de demissão e de outras formas alternativas, tais como: políticas de pessoal limitado contratações, utilização de diferentes modalidades de contratação (temporária, terceirização, subcontratação de serviços, parcerias, consultorias, redução do número de empregados efetivos do núcleo da empresa, etc.). Se no início os processos de demissão foram conseqüências do fim do emprego em massa, atualmente aparecem como estratégia da organização para fazer ajustes e adequações em sua força de trabalho, em sua estrutura, nos perfis dos cargos, nas competências existentes dentro da organização, visando à redução de custos e maior competitividade.
A demissão atinge o plano individual e