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Os Recursos Minerais e a Economia Mineral do Estado do Rio de Jananeiro

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MINERAIS NÃO-METÁLICOS
3.1 Água Mineral
A água mineral ocupa um papel importante no setor mineral do estado, respondendo, em 1997, por 3,5% da produção nacional. Vários municípios do estado produzem esse importante bem de consumo. Os de maior importância são: Itaboraí, Itaperuna, Magé, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Paraíba do Sul, Petrópolis, Rio Bonito, Rio Claro, Rio de Janeiro, Santo Antônio de Pádua e Teresópolis.
A tabela 11 mostra que o valor das vendas não teve um comportamento regular: houve um grande aumento, de 1992 a 1995 e, depois, uma ligeira queda nos dois anos seguintes.
Tabela 11 – Água mineral – Produção (1990-1997).
Anos

Produção
(1.000l)

Valor das Vendas
(US$)

1990

63.309

8.446.897

1991

70.727

10.249.665

1992

50.075

5.955.902

1993

71.354

11.767.640

1994

68.893

15.297.669

1995

98.197

20.826.512

1996

111.177

16.440.039

1997

85.848

17.092.033

Fonte: AMB, 1998.

No estado do Rio de Janeiro, as fontes de água mineral exploradas comercialmente não são muito mineralizadas, sendo frias e poucas radioativas, em sua maioria.
As fontes localizadas nos municípios de Paraíba do Sul e Santo Antônio de Pádua são altamente mineralizadas e de gosto desagradável. Por possuírem resíduos de evaporação acima de 100mg/l, são classificadas como “alcalinas”. As fontes de
Itaperuna caracterizam-se pela presença de gás carbônico livre e, por isso, são classificadas como
“carbonogasosas”. As fontes: Pádua, de Santo
Antônio de Pádua, e Santo Antonio, de Miguel Pereira, por apresentarem íons raros, são classificadas de iodadas e fluoretadas.
3.2 Areia e Cascalho
A areia é um dos bens minerais básicos na construção civil. A produção de areia no estado do Rio de Janeiro é proveniente praticamente de areais que operam sob regime de licenciamento. Grande parte das empresas de extração de areias não detém direitos minerários, o que se traduz numa maior carência de dados