Reclamação Trabalhista

EXMO. SR. DR. JUIZ DA MM. VARA DE TRABALHO DE XXX - XX

MARIA JOSEFINA, brasileira, solteira, farmacêutica, inscrita RG sob o nº xxx, e no CPF sob nº xxx, residente e domiciliada na rua xxx, CEP: xxx, vem, por intermédio de seus advogados infra-assinados, propor a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
PELO RITO ORDINÁRIO

Em face de: DELTA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.

pessoa jurídica, com endereço fixado na rua xxx, CEP: xxx,

pelos seguintes fatos e fundamentos a seguir expostos:

DAS NOTIFICAÇÕES

Inicialmente, requer que todas as notificações sejam procedidas em nome da advogada xxx, inscrita na OAB sob o nº. xxx, com escritório à xxx, nº.xxx, CEP xxx, sob pena de nulidade.

DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

A Reclamada e as entidades sindicais que representam a categoria não instituíram comissões de conciliação prévia, não havendo, conseqüentemente, necessidade de ser esgotada a fase conciliatória extrajudicial antes de qualquer demanda judicial nessa Justiça do Trabalho, aplicando-se ao caso em exame o disposto no artigo 625-D, § 3º, da CLT, com redação dada pela lei 9958/2000.

DOS FATOS

A Reclamante trabalhava na empresa reclamada há 5 (cinco) anos sem ter qualquer tipo de advertência quanto a realização de sua função. Recebia a quantia mensal de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).

No dia mês passado, sob a alegação de que os empregados estariam subtraindo produtos farmacêuticos de uma de suas fábricas, a diretoria da empresa decidiu determinar a realização de revista íntima diária em todos os empregados, inclusive nas mulheres. m

A Reclamada, obviamente se sentindo invadida na sua intimidade, recusou-se a se submeter a tal ato.

Por esse motivo, foi, então, demitida no dia 05.05.2012 sob a argüição de justa causa por se tratar de ato de indisciplina e de insubordinação contra deliberação da empresa.

DA PROIBIÇÃO DA REVISTA ÍNTIMA

Ora, Excelência, a CLT proíbe expressamente em seu