Recifes de Corais
O coral nada mais é que um pequeno animal marinho, que vive em colônias - geralmente em mares de temperatura mais amena, como nas regiões tropicais e subtropicais, outro fator é o incremento na produção de esqueleto estar associado à presença das zooxantelas, que é considerado um dos principais fatores que restringem a presença de recifes de coral a baixas profundidades, até cerca de 50m. Enquanto está vivo, esse organismo secreta à sua volta um esqueleto de carbonato de cálcio, substância extraída da água do mar. Após sua morte, novas colônias desenvolvem-se sobre essa estrutura rígida, formando, com o tempo, os paredões calcáreos que chamamos de recife. O processo todo demora, obviamente, milhares de anos.
“Existem três tipos de recifes de coral: franjas, barreiras e atóis”. Sua formação geralmente começa pelas praias, estendendo-se até 400 metros mar adentro. Nesse estágio inicial, eles são batizados de franjas. Já as barreiras surgem quando a erosão das praias afasta o recife da beira-mar. É o caso da mais famosa dessas formações, a Grande Barreira de Corais, na Austrália, com 2 000 quilômetros de extensão. O atol, por sua vez, é como um anel, formado quando essas barreiras circundam alguma ilha que, também devido à erosão, deixa de existir.
Os recifes de coral têm vital importância para a manutenção do equilíbrio biológico, por servirem de abrigo para uma enorme diversidade de espécies de peixes, algas, crustáceos e outras criaturas marinhas que vivem e se reproduzem sob sua proteção. Uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes, incluindo 65% dos peixes.
Estudos recentes revelaram, no entanto, que a maioria dos recifes de corais está ameaçada e que pode deixar de existir em um prazo relativamente curto, cerca de 100 anos, pois o processo de destruição vem se acelerando nos últimos tempos.
Muitas são as causas que têm contribuído para a destruição dos recifes coralíneos. Porém a degradação dos recifes de coral está intimamente