Reciclagem Rogerio Sala
Muito se fala há anos em reciclagem, nos bancos da escolas, nas conferências ambientais, com a galera mais antenada ao meio ambiente, enfim nos vários seguimentos e tribos das cidades de alguma forma esse assunto esteve presente em alguma roda de bate papo.A questão é, pouco se faz de fato pela reciclagem no Brasil a começar pelo próprio cidadão que pouco se educa no que se diz respeito ao descarte daquilo não lhe tem mais utilidade, precisamos perceber que a questão do lixo é um problema de toda sociedade começa dentro de nossas casas e termina com a enchentes e a falta de saneamento e coleta descente nas cidades.
A reciclagem se tornou um negócio rentável e lucrativo movimentando “cerca de 12 bilhões por ano” (disponível em WWW.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/reciclagem) isso levando em consideração que somente 8% das cidades contam com processos de reciclagem. Em 2007 através da lei 11445 permitindo que as prefeituras tenham contratos com cooperativas de catadores deveria em tese facilitar e garantir a implementação de políticas voltadas a reutilização do lixo, Hoje no país contamos com cerca de 994 municípios que tem coleta seletiva, numero esse muito a quem do esperado dentro de um universo que deixa de ganhar todos os anos cerca de 8 bilhoes porque deixa de reaproveitar, esbarramos também na falta de vontade política e na dificuldade em lidar com a burocracia em estabelecer metas e cumprir projetos. As Cooperativas geralmente tem caráter social e atende a parcela da população que muitas das vezes não conta com o mínimo para sobreviverem, se as cidades se empenhassem mais em debater, desenvolver a reciclagem com a devida atenção entendendo que, além de contribuir econômica e socialmente, reciclar faz parte de processo contínuo de geração de emprego e renda, desenvolvimento educacional, contribuição para gerações futuras. É preciso que o poder público assuma a sua parcela de responsabilidade, e isso