Reciclagem do óleo
Tendo como objetivo a sustentabilidade e buscando: reduzir a emissão de CO2 à atmosfera em relação aos combustíveis fósseis, como é o caso do petróleo, reduzir impactos ambientais gerados pelo despejo de óleos em rios e lagos e além de ser uma fonte de energia renovável, empresas do ramo alimentício vem buscando a transformação do óleo vegetal utilizado em suas cozinhas em biodiesel, para o abastecimento de sua frota.
Hoje, a matriz energética do Brasil é o petróleo (uma fonte de energia não renovável) com 43,1% e o óleo diesel a matriz dos combustíveis líquidos com 57,9%, havendo destes, 10% de dependência externa. Assim, o biodiesel passa a ser do ponto de vista econômico a oportunidade de substituição das importações pela possibilidade de exportação viabilizada inicialmente através do grão da mamona que possui 75% de óleo extraível, podendo assim contribuir de forma direta e expressiva para a independência energética brasileira.
O biodiesel ainda contribui significativamente para diminuição da poluição da água por que evita a contaminação das estações de tratamento de água, visto que, grandes volumes de recursos são gastos com produtos químicos para neutralização dos óleos residuais provenientes de frituras que chegam aos esgotos. A eliminação destes resíduos proporcionará redução de custos com o tratamento de água, além de significativo ganho para a sociedade visto que elimina-se um passivo ambiental resultante da emissão de produtos químicos ao meio ambiente.
O aproveitamento do óleo residual de fritura será transformado em combustível, a partir de oleaginosas como girassol, soja e mamona, formando o biodiesel. Ele é feito para ser usado em motores diesel padrão e, portanto, distinto dos óleos vegetais e resíduos usado para motores a combustível diesel convertidos e substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel de caminhões, tratores, camionetes, automóveis, etc.,