Reciclagem de Resíduos Eletrônicos
Podemos definir como lixo eletrônico ou e-lixo tudo o que é proveniente de equipamentos eletroeletrônicos, incluindo celulares, computadores, impressoras etc.
Milhares de aparelhos são descartados diariamente, e com a rapidez da tecnologia, cada vez mais o consumidor quer substituir seus aparelhos por outros mais modernos, mesmo que os “antigos” ainda estejam funcionando. O lixo eletrônico causa um grave problema para o meio ambiente, pois consome uma enorme quantidade de recursos naturais em sua produção. Um único laptop, por exemplo, exige 50 mil litros d’água em seu processo de fabricação. Além disso, se considerarmos que a vida útil desses equipamentos é muito curta - a de um computador gira em torno de três anos, e a de um celular, cerca de dois anos - podemos ter dimensão da quantidade de lixo que o descarte de eletrônicos significa. A parte mais grave é o conteúdo do e-lixo, que inclui metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio, além de outros elementos tóxicos. Por este motivo, esses resíduos precisam de tratamento adequado para não causar danos à saúde e ao meio ambiente.
A quantidade de lixo eletrônico produzida no Brasil, considerando-se os eletrônicos de grande e pequeno porte, deverá chegar a 918 mil toneladas em 2013, revela estudo encomendado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), segundo a Prefeitura de Sorocaba. Se não for descartado corretamente, esse resíduo pode contaminar solo e lençóis freáticos, pois traz mais de 60 tipos diferentes de substâncias. Muitas delas são tóxicas e portanto, nocivas à saúde das pessoas.
Estudos apontam que uma pessoa que vive até os 70 anos chega a gerar mais de 20 toneladas de lixo. Com o avanço do mercado tecnológico, esse cidadão tende a engordar este número com um volume expressivo de descarte de produtos e acessórios relacionados à telefonia móvel, fotografia digital, impressão, computação pessoal, identificação por radiofrequência (RFID), entre