Reciclagem de plásticos
Os materiais conhecidos como “plásticos” são na realidade artefatos fabricados a partir de resinas sintéticas, que são por sua vez produzidas através de matérias-primas de origem natural, como o petróleo, o gás natural, o carvão ou o sal comum. Apesar de enorme produção de “plásticos”, a sua fabricação consome aproximadamente 5% do petróleo produzido comercialmente no mundo. As resinas sintéticas são comercializadas sob a forma de pó, grânulos, líquidos ou em solução, os quais, após aplicação de calor e pressão, se transformam nos produtos tão conhecidos no nosso dia-a-dia. (PIVA,2004)
O plástico tornou-se peça fundamental em nossas vidas, segundo Callister (2000) podendo ser produzido de maneira barata e suas propriedades podem ser administradas num nível em que muitas delas são superiores às contrapartes naturais.
A utilização dos artefatos plástico em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilístico, médico-hospitalar e distribuição de energia, cresceu de forma rápida, gerando grande quantidade de resíduo plástico. Em conseqüência, veio a preocupação com a deposição no meio ambiente.
A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matéria (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resíduos são coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, os quais eram feitos anteriormente com matéria prima virgem. Dessa forma, os recursos naturais ficam menos comprometidos.
Com a crescente utilização de artefatos plásticos, tem causado grandes problemas quanto ao seu destino final, justificando, assim, o desenvolvimento de estudos sobre o reaproveitamento deste material. Um