Recepção e Consumos Midiáticos
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO
RECEPÇÃO E CONSUMOS MIDIÁTICOS
FABIO WOSNIAK DE CHAVES
Afinal, o que é gênero em comunicação?
O consumo da programação midiática televisiva.
Os gêneros surgiram para classificar e melhor orientar os públicos acerca dos conteúdos em seus respectivos interesses. Desta forma, o telespectador, leitor, ouvinte, pode programar-se melhor para que consuma apenas o que lhe é de interesse, sem passar, obrigatoriamente, por outros gêneros até encontrar o de seu gosto.
Sugere-se que a classificação por gênero torna o programa estereotipado em apenas um aspecto em específico, quando na verdade ele pode tratar de mais gêneros. O autor cita o gênero serve para compreender melhor a familiaridade de um programa com alguma realidade.
Assim, entretanto, pode-se haver um determinado preconceito por parte do “classificador”, visto que uma novela, por exemplo, pode mostrar e mostra a realidade do rico e do pobre ao mesmo tempo. Assim, cria-se o estereótipo alegando que o programa fica preso a um determinado gênero quando classificado desta forma.
Esta forma de pensar, porém, é errônea. Classificar um programa por gênero nada mais é do que mediar um contato com o publico alvo a partir da predominância da produção em questão. Diversos programas podem – e de fato tratam – de mais de um assunto. O que o classifica, no entanto, é o gênero de predominância. Se o programa é classificado como futebolístico e não necessariamente trata apenas deste tipo de esporte, ele é classificado desta maneira por conta da predominância que o futebol impõe na construção das pautas, reportagens, etc.
A partir de uma retórica que demonstra sutil sensibilidade para lidar com símbolos abrangentes, a mídia suscitam identificações sociais e psíquicas, regula-se relação de desejos, necessidades de e satisfações, removendo-se aquilo que retarde o ímpeto de consumir ou protelar a extinção dos impulsos (p.61).
Classificar um