Receptores Sensoriais
A princípio há dois tipos de receptores sensoriais: os neurônios sensoriais periféricos que tem em sua extremidade periférica uma estrutura modificada para a detecção dos estímulos ou células sensoriais epiteliais associados a um neuroepitélio.
Os receptores sensoriais funcionam como transdutores de energia, e podem converter os estímulos físicos e químicos do ambiente em impulsos elétricos. Através dos prolongamentos periféricos dos neurônios aferentes as informações sensoriais são conduzidas para o SNC. E somente no SNC, é que esta informação será percebida e interpretada.
Um receptor sensorial pode ser tanto um neurônio modificado como uma célula epitelial especializada conectada a neurônios. No primeiro caso fala-se em células neurossensoriais, e no segundo, em células epitélio-sensoriais.
De acordo com a natureza do estímulo que são capazes de captar, os receptores sensoriais são classificados em quatro tipos básicos:
a) Quimiorreceptores: especializados na detecção de substâncias químicas; localizam-se na língua e no nariz, e são responsáveis, respectivamente, pelos sentidos do paladar e do olfato.
b) Termorreceptores: especializados na captação de estímulos de natureza térmica; estão distribuídos por toda a pele, ligeiramente mais concentrados nas regiões da face, dos pés e das mãos.
c) Mecanorreceptores: especializados na captação de estímulos mecânicos, tais como a compressão ou o estiramento da pele e de órgãos internos. Há dois tipos especiais desses receptores: fonorreceptores, capazes de detectar variações na pressão do ar, e estatorreceptores, que detectam a posição do corpo em relação à força de gravidade.
d) Fotorreceptores: especializados na captação de estímulos luminosos; estão localizados nos olhos.
De acordo com o local de onde captam estímulos, os receptores sensoriais são classificados em três tipos básicos:
a) Exteroceptores: captam estímulos provenientes do ambiente, tais como luz, calor, sons e