Recensão
Curso: Mestrado Integrado em Arquitectura
Ano lectivo: 3.º ano, 1.º semestre
Disciplina: História da Arquitectura e das Artes II
Tema de trabalho proposto: Torre de Belém, Lisboa, Portugal.
Bibliografia específica: Nunes, J. S. (1959). A Torre de Belém (Castelo de Sam
Vicente da Par de Belém). Lisboa. Edição da Administração geral do porto de Lisboa.
Partindo da temática escolhida para desenvolver conjuntamente com os meus colegas, procurei pesquisar uma bibliografia que de alguma forma pudesse enriquecer e acrescentar algo de novo e útil no que diz respeito à construção de um trabalho de grupo bem fundamentado, sólido e com uma base extremamente bem definida, a fim de evitar a todo o custo uma dispressão dentro de um tema tão vasto como o escolhido. Assim sendo, optei por uma bibliografia específica que me ajudasse a comprender e contextualizar à época, as razões que levaram à projecção e posterior construção da
Torre de Belém e as mais valias que esta obra verdadeiramente bélica, conhecida mundialmente, trouxe ao Reino de Portugal durante o século XV e o que acrescentou de positivo ao legado arquitectónico do património Nacional e da cidade de Lisboa, até à actualidade.
Começemos por nos situar em Portugal em meados do século XV, onde na época vivia em Évora, então a segunda cidade do reino, uma família de apelido Arruda com invulgar competência na arte de construir. João de Arruda, encarregado Mestre das obras do Mosteiro da Batalha e marco nacional do estilo Manuelino, tinha de seu sangue, dois excelentes representantes do bom nome e arte da família, seus filhos
Diogo e Francisco de Arruda. Sendo Diogo o mais velho, este sempre fez questão de associar ao seu trabalho Francisco e a verdade é que o traço e engenho do primeiro era difícil de desassociar do segundo. Ambos eram muito parecidos no seu trabalho e acabavam mesmo por se fundir durante todo o processo de criação de uma