Recensão
Lobo, Madalena; Nem tanto ao mar...; Oficina de Psicologia; sexta-feira, 20 de abril de 2012
Ao longo desta recensão o tema principal é a padronização de comportamentos que nos faz acomodar às situações em que nos encontramos, as quais gostariamos que fossem diferentes. Isto deve-se ao facto de não sermos capazes de nos disciplinar. Aliás, a disciplina é a chave para o sucesso. Deste modo, um indivíduo bem disciplinado cumpre os seus propósitos no momento certo e centraliza as energias naquilo que realmente pretende.
Com efeito, o presente documento está dividido em três grandes títulos:
- Existência de um padrão de raciocínio, na qual podemos comprovar a existência de uma uniformidade nos comportamentos dos indivíduos, realçada pela previsibilidade dos mesmos.
- Fuga da realidade, onde se exalta o facto de os indivíduos, na sua maiori, pensarem que nem sequer vale a pena mudar, pois se já vivemos assim até à data não haverá problema em continua
- Meios para atingir um fim, neste contexto, é evidente que não podemos dar um salto gigante ou, por outro lado, ficarmos parados à espera que tudo mude sozinho, ou seja, é necessário estabelecermos etapas para mudarmos.
Existência de um padrão de raciocínio
Chamamos Padrão de Comportamento ao conjunto de mecanismos de defesa que o indivíduo adota para ser aceite. Desta forma, a sua influência torna-se tão grande que dirige a maneira como pensamos, o que sentimos e como agimos, ou seja, a forma como percebemos a realidade.
No artigo, a autora, num primeiro plano, leva-nos a interrogar sobre a possível existência do que ela denomina por padrão de raciocínio, apresentando temas recorrentes no dia a dia de qualquer indivíduo como “gerir mais eficazmente o tempo”.
Com efeito, a questão centra-se na vontade que nós temos de mudar algo, a qual acaba por não se concretizar, pois guarda-mo-la numa gaveta (“a mudança pretendida vai ficando a ganhar mofo.”), ao mesmo tempo que nos