Recapitulação
2-) Jeová pode mudar as circunstâncias em favor daqueles que o servem. Quando ocorrem adversidades, é sábio confiarmos em Jeová e permanecer fiéis a ele.
3-) José tinha base para estender misericórdia. Ele já havia observado evidências de que estavam arrependidos. Por exemplo, quando José acusou seus meios-irmãos de serem espiões, ele os ouviu dizerem entre si: “Somos indubitavelmente culpados com respeito ao nosso irmão . . . É por isso que esta aflição veio sobre nós.” (Gênesis 42:21) Além disso, Judá oferecera-se para tornar-se escravo em lugar de Benjamim, para que o rapaz pudesse ser devolvido ao pai. — Gênesis 44:33, 34.
Assim, a misericórdia de José era justificada. Na verdade, ele percebeu que fazer isso poderia resultar na salvação de sua inteira família.
4-) Ao lutar a favor do povo de Deus, Ester e Mordecai cumpriram outra profecia bíblica. Mais de 1.200 anos antes, Jeová inspirou o patriarca Jacó a predizer o seguinte sobre um de seus filhos: “Benjamim continuará a dilacerar como lobo. De manhã comerá o animal apanhado e à noitinha repartirá o despojo.” (Gênesis 49:27) Na “manhã” da história régia de Israel, os descendentes de Benjamim incluíam o Rei Saul e outros guerreiros poderosos do povo de Jeová. Na “noitinha” dessa história régia, depois que o sol havia se posto na linhagem régia de Israel, Ester e Mordecai, ambos da tribo de Benjamim, foram bem-sucedidos na luta contra os inimigos de Jeová. Em certo sentido, eles também repartiram o despojo, visto que os muitos bens de Hamã ficaram para eles.
5-) Veja o que Deus disse: “Eu bem sei das dores que sofrem.” Sobre as palavras “eu bem sei”, uma obra de referência diz: “A expressão sugere sentimento, carinho e compaixão.” As palavras de Jeová a Moisés revelam um Deus compassivo e atencioso.
Ele não apenas sentiu pena ou ouviu com compaixão. Sentiu-se movido a agir. Decidiu libertar seu povo do Egito e levá-lo