Rebobinamento de motores
* REBOBINAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS *
Vitória – ES 2006
8. REBOBINAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS
Todos os profissionais que realizam serviços em equipamentos elétricos, sejam na instalação, operação ou manutenção, deverão ser permanentemente informados e atualizados sobre as normas e prescrições de segurança que regem o serviço e, orientados a segui-las. Cabe ao responsável certificar-se, antes do início dos trabalhos, de que tudo foi devidamente observado, e alertar o pessoal para os perigos inerentes à tarefa proposta. Como medida de segurança, os equipamentos para combate a incêndios e avisos sobre primeiros socorros deverão estar sempre em locais bem visíveis e de fácil acesso. É preciso cautela na hora de trocar um motor que apresentou defeito. Quando um motor falha, a decisão entre a troca e o rebobinamento deverá estar baseada em qual das duas opções trará para a empresa o retorno em menor tempo. No entanto, se o tempo não for crítico, então a política de gerenciamento de motores deverá orientar sobre a reposição ou o reparo do motor, com base no custo mínimo durante o ciclo de vida. É relativamente freqüente, na recuperação de um motor danificado, a introdução de novos fatores que irão aumentar consideravelmente as perdas em relação ao projeto original, tais como:
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Aquecimento excessivo do núcleo de ferro para retirada do enrolamento defeituoso, provocando o rompimento do isolamento interlaminar e, como conseqüência, aumento das perdas por correntes parasitas (correntes de Foucault); Rebobinagem em desacordo com os dados de projeto do fabricante (número de espiras a menos, bitola do fio menor, etc.); Reparos no rotor, como a usinagem no diâmetro externo, provocam um grande aumento na corrente de magnetização e, conseqüentemente, das perdas. Portanto é de suma importância não efetuar procedimentos que possam alterar as características originais do motor a ser recuperado. Alguns procedimentos básicos devem ser