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342 palavras 2 páginas
O Plano Cruzado

Grupo: 151-9
Renato Alves Franco (renato@amigosjb.org.br)
Alan Igor Conti de Morais
Everton carvalho
Iuri Domingues
Leandro de Souza Novaes

O Plano Cruzado, nos seus primeiros momentos, apresentou resultados muito satisfatórios em termos de combate à inflação, recuperação do poder aquisitivo e melhoria das condições de vida da população em geral. Num segundo momento, apareceram os desequilíbrios que foram se agravando, e as medidas implementadas para corrigir esses desequilíbrios não deram os resultados esperados e desejados, resultando no fracasso do Plano. O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores caírem para perto de zero quando não faziam os mesmos ter prejuízo, a falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes do mercado e até leite não era mais encontrado para se comprar, foi à época dos consumidores fazerem “estoque” de produtos em casa. Embora representasse uma iniciativa empolgante, o Cruzado não substituía a necessidade de propostas abrangentes voltadas ao desenvolvimento econômico e social do país. O Plano criou condições receptivas a uma política de desenvolvimento compatível com as expectativas despertadas pela redemocratização. Contudo, essa oportunidade não foi aproveitada, prevalecendo à sensação de que o processo esteve circunscrito à esfera das medidas de caráter preliminar.
A consequente explosão do consumo deixou nítida a incapacidade do setor produtivo brasileiro em atender aumentos de demanda, no curto prazo, sem o artifício do aumento dos preços. Sendo assim, tornava-se cada vez mais impraticável a manutenção do mecanismo de congelamento e quanto mais sua vigência era estendida, mais traumático se tornaria o seu abandono. Esse mecanismo, associado a uma política monetária e fiscal expansionista é uma combinação inconsciente se o objetivo maior for combater a inflação. Quebrar a inércia inflacionária, neste contexto, através do

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