Reações Orgânicas
Existem inúmeras reações orgânicas ocorrendo separadamente ou simultaneamente em nosso corpo e na natureza. Atualmente também, muitos químicos em laboratórios de escolas, de universidades, de institutos de pesquisas ou de indústrias, estão envolvidos na obtenção de compostos orgânicos por meio de reações químicas. Assim, vários componentes essenciais para o nosso dia a dia, como os polímeros e os medicamentos, são obtidos por meio de reações orgânicas.
No entanto, as reações orgânicas normalmente demandam mais tempo e energia para ocorrerem do que as reações inorgânicas. Isso ocorre porque as reações inorgânicas são iônicas, isto é, ocorrem entre íons que estão “prontos” para reagir de forma espontânea, fácil e rápida.
Já as reações orgânicas são moleculares, o que significa que é necessário que haja a quebra de ligações das moléculas iniciais e a formação de novas ligações, que irão se encontrar nas moléculas finais. Por isso, elas são mais lentas e difíceis.
É oportuno lembrar também que, embora sejam numerosas, as principais reações orgânicas seguem padrões bem definidos, podendo-se prever o caminho e o resultado dessas reações. Além disso, elas seguem as leis gerais da Química, como as seguintes: moléculas polares reagem, em geral, melhor que as apolares, ácidos reagem com bases, oxidantes reagem com redutores etc.
As reações orgânicas podem ser classificadas de várias formas; mas alguns dos tipos principais são: substituição, adição e eliminação.
1. Reações de Substituição:
Nesse tipo de reação ocorre a troca de um átomo (ou grupo de átomos) que faz parte do composto orgânico por outro átomo (ou grupo de átomos).
Esquematizando de maneira genérica, temos: │ │
─ C ─ A + BX → ─ C ─ B + AX │ │
Esse tipo de reação ocorre