Reações nucleares
Uma grande quantidade de informações sobre a estrutura nuclear é obtida por meio de reações nucleares. Nestes processos, núcleos são bombardeados por projéteis, e os produtos finais da reação são então observados. Isótopos de núcleos cujos números atômicos são iguais ou maiores do que Z = 18. Em geral, a reação tem como resultado um núcleo final, denominado de residual, que comumente não é observado, e uma outra partícula adicional que é experimentalmente detectada. Em outras situações, ambos os produtos finais da reação são observados.
Pode haver casos em que os produtos finais da reação são mais numerosos e mais complexos do que a situação exemplificada.
Usualmente, as reações nucleares são produzidas bombardeando-se um núcleo alvo com um projétil que pode ser algum tipo de partícula ou núcleo pequeno, de modo que a repulsão coulombiana não se torne um obstáculo muito grande. As reações que envolvem energias não muito grandes ocorrem em duas fases. Na primeira fase, o núcleo alvo e o projétil se agrupam, formando o que se chama de núcleo composto num estado altamente excitado. Na segunda fase, o núcleo composto decai por qualquer processo que não viole os princípios de conservação.
Por exemplo, uma partícula a com uma energia cinética de cerca de 7 MeV colide com um núcleo de nitrogênio 14. O resultado é um núcleo composto que consiste de todos os núcleos da partícula a e do nitrogênio 14 num estado altamente excitado. Esse núcleo composto, sendo constituído de 9 prótons, é um núcleo de flúor. Como esse núcleo composto está num estado altamente excitado, pode-se esperar que ele emita uma partícula (ou um fóton) no processo de passagem a um estado menos excitado ou ao estado fundamental do núcleo filho.
2. CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES NUCLEARES
Reações são classificadas de acordo com as características do projétil, da partícula detectada e do núcleo residual.
Se o projétil e a partícula detectada são idênticas, denominamos ao