reatores anaeróbios
São Paulo, Outubro de 2013.
Introdução
O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial têm ocasionado efeitos negativos sobre o ambiente, tais como a poluição e a degradação dos recursos naturais.
O controle ambiental é uma grande preocupação governamental e dos centros de pesquisa que estudam tecnologias adequadas para reverter à tendência à degradação, a fim de assegurar a não ocorrência de prejuízos irreparáveis e garantir a melhoria de qualidade de vida das gerações atuais e futuras.
A consciência crescente de que o tratamento de águas residuárias é de vital importância para a saúde pública e para o combate a poluição das águas de superfície, levou à necessidade de se desenvolver sistemas que combinam uma alta eficiência a custos baixos de construção e de operação. E ainda assim, o tratamento dos efluentes deve ser corrigido e aperfeiçoado de tal maneira que o seu uso ou a sua disposição final possam ocorrer de acordo com a legislação ambiental. Portanto, nas últimas décadas, desenvolveram-se vários sistemas que se baseiam na aplicação da digestão anaeróbia para a remoção do material orgânico de águas residuárias.
Entende-se que, atualmente, no Brasil, os sistemas anaeróbios encontram uma grande aplicabilidade. As diversas características favoráveis destes sistemas, como o baixo custo, simplicidade operacional e baixa produção de sólidos, aliadas às condições ambientais no Brasil, onde há a predominância de elevadas temperaturas, têm contribuído para a colocação dos sistemas anaeróbios de tratamento de esgotos em posição de destaque, particularmente os reatores de manta de lodo (reatores UASB).
Tratamento de efluentes com sistema anaeróbio
Os principais parâmetros de poluição da agroindústria são a matéria orgânica em suspensão ou dissolvida e os nutrientes, principalmente, nitrogênio e fósforo. O tratamento biológico de efluentes com sistemas anaeróbios, como o próprio