Reatividade dos Halogenios
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Engenharia Química
Disciplina de Química Inorgânica II
Professor Dr. Carlos Alejandro Figueroa
ESTUDO DA REATIVIDADE DOS HALOGÊNIOS
Caxias do Sul, 07 de maio de 2014.
Objetivos
Construção da escala comparativa de cores em clorofórmio dos halogênios a fim de analisar a reatividade do cloro, bromo e iodo. Testar a reatividade dos halogênios com os metais, por meio da redução do ferro. E também, verificar a oxidação do cobre pela água de bromo.
Introdução
Todos os halogênios possuem sete elétrons no nível eletrônico mais externo, sendo a configuração deste s2p5. Isto indica que estes elementos possuem um elétron a menos que os gases nobres, sendo assim, eles completam o octeto ganhando ou compartilhando um elétron. Formam compostos iônicos com metais e covalentes com não metais. O primeiro elemento do grupo, o flúor, se difere dos demais por ser menor e não possuir orbitais d de energia apropriada para formar mais de uma ligação covalente normal (LEE). Sua alta eletronegatividade e seu volume pequeno permitem que ele oxide outros elementos. O volume pequeno ajuda, por que permite que vários átomos de flúor se empacotem ao átomo central. (ATKINS) Embora o flúor seja o elemento oxidante mais forte dos halogênios (Eo= +2,87V) , não podendo portanto, ser obtido a partir de seus compostos por oxidação por outro elemento, outros halogênios apresentam alto poder oxidante. O cloro, por exemplo, oxida os metais até altos estados de oxidação. (ATKINS) Nas reações com água, os três primeiros elementos da família agem espontaneamente como agentes oxidantes, embora com diferentes intensidades. No caso do iodo (agente oxidante mais fraco), seria necessário fornecer energia para que a reação ocorresse. (LEE) Todos os halogênios existem como moléculas diatômicas e são coloridos. Suas colorações provem da absorção de luz quando um elétron (no estado fundamental) é