Reaproveitamento de água

Com relação à situação do tratamento de esgotos no Brasil, pesquisa realizada pelo IBGE em 4425 municípios no período de 1989 a 1990 indicou que apenas 8% dos esgotos gerados no país recebiam tratamento adequado, sendo o restante lançado diretamente no ambiente
Uma das soluções para abastecer áreas carentes de água e mitigar a poluição e o desperdício é a potabilização de esgotos.

A primeira estação de potabilização de esgoto foi feita nos Estados Unidos em 1976 e se denomina Water Factory 21, localizando-se em Orange County, California

No entanto as membranas produzidas até cerca de 1950 eram apenas utilizadas a uma escala laboratorial e em indústrias de separação especializadas, pois havia quatro aspectos que tornavam impeditivas a sua utilização: possuíam um desempenho inconsistente, não eram seletivas, eram muito lentas e bastante caras (Atkinson, 1999).

O que possibilitou que a separação por membranas passasse de apenas um processo laboratorial para um processo industrial foi o processo de fabrico de membranas anisotrópicas de Loeb-Sourirajan. fluxo originado por este tipo de membrana era 10 vezes superior ao de qualquer membrana

No Brasil não temos estações próprias para potabilização de esgoto, mas temos casos de tratamento de água de má qualidade para obtenção de água potável, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro que é abastecida pelas águas do rio Paraíba do Sul, que recebe esgoto sanitário de várias cidades dos estados de São Paulo, Minas Gerais e do próprio Rio de Janeiro à montante do ponto de captação, além dos efluentes de inúmeras indústrias do Vale do Paraíba. Por isso a ETA Guandu pode ser considerada uma verdadeira estação de potabilização de água,

De uma forma geral, a MF é utilizada para remover sólidos suspensos, incluindo microrganismos de dimensões maiores, como protozoários e bactérias; e a UF remove também vírus e compostos de elevado peso molecular dissolvidos

A reutilização potável de água residual tratada pode