realismo
Teófilo Braga
Joaquim Teófilo Fernandes Braga, escritor e político português que nasceu em Ponta Delgada, a 24 de Fevereiro de 1843. Matricula-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1861 e vem a doutorar-se em 1868.
Participou na Questão Coimbrã em 1865-1866, fazendo parte da ala esquerda que tem Antero de Quental como líder.
Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes, e depois seguem-se os livros: Stella Matutina, Visão dos Tempos, Tempestades Sonoras e outros. Também foi historiador de literatura, onde teve papel de pioneiro pela forma como interpretava algumas figuras e movimentos literários. Alguns dos seus trabalhos são fortemente criticados, nomeadamente por Antero de Quental e Oliveira Martins, por não terem base científica. Outros dos seus trabalhos são prejudicados pelo seu facciosismo não só político mas sobretudo religioso.
Destaca-se na luta contra a monarquia e bate-se pela implantação da República, envolvendo-se mesmo numa feroz polémica com Antero de Quental.
Teófilo Braga foi eleito pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915.
É um dos fundadores do Partido Republicano Português, mantendo sempre uma tendência socialista e claramente anticlerical. Chefia o Governo Provisório da 1.ª República, até Setembro de 1911, cerca de onze meses. A 29 de Maio de 1915 substitui Manuel de Arriaga como presidente da República (com 98 votos a favor, contra um voto de Duarte Leite Pereira da Silva e três votos em branco), cargo que
Obras
A vasta obra de polígrafo de Teófilo Braga cobre áreas vastas, da poesia e da ficção à filosofia, à história da cultura e à historiografia crítico-literária,6 e excede os 360 títulos, não contando com os artigos dispersos pela imprensa da época. Abrange temas tão diversos como o da História Universal, História do Direito, da Universidade de Coimbra, do teatro português e da influência de Gil Vicente naquela forma de manifestação artística, da Literatura Portuguesa, das