realismo portugues
“As cidades e as serras”
Eça de Queiros
2ªMA
CONTEXTO HISTÓRICO
O contexto histórico do Realismo português reflete as profundas transformações econômicas, políticas, sociais e culturais da Segunda metade do século XIX. A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, entra numa nova fase, caracterizada pela utilização do aço, do petróleo e da eletricidade; ao mesmo tempo o avanço científico leva a novas descobertas nos campos da Física e da Química. O capitalismo se estrutura em moldes modernos, com o surgimento de grandes complexos industriais; por outro lado, a massa operária urbana avoluma-se, formando uma população marginalizada que não partilha dos benefícios gerados pelo progresso industrial mas, pelo contrário, é explorada e sujeita a condições subumanas de trabalho.
características das obras
Local
Paris, Portugal e Brasil
Linguagem A linguagem é formal. Há o uso de expressões simples e sem convencionalismo. Utiliza expressões e palavras da época (1900). Acaba sendo uma linguagem crítica à sociedade da época. Sua linguagem vai assumindo um registro cada vez mais pessoal , terminando por ser marcadamente impressionista , muito distante da objetividade exigida ao romance realista-naturalista típico. A linguagem do livro “A Cidade e as Serras” também é caracterizada pelo uso de figuras de linguagem, pelo discurso direto e indireto
Contexto social
No contexto social, teremos a ascensão da burguesia ao poder, como consequência da Revolução Francesa, o avanço da Revolução Industrial pelo Velho Mundo, permitindo, assim, a consolidação do capitalismo como sistema político/econômico vigente do mundo. Como consequência dos acontecimentos supracitados, há o surgimento de uma nova classe social, os operários, resumidamente são os camponeses que mudaram-se para as cidades atrás de melhores condições de vida. Porém, no início da Revolução Industrial os trabalhadores viviam sob condições