Realismo-Naturalismo
Professora: Silene Faro
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REALISMO/NATURALISMO
1. Contexto histórico e literário
O Realismo é um movimento literário que surgiu na Europa, na segunda metade do século XIX, influenciado pelas transformações no âmbito econômico, político, social e científico.
A Revolução Industrial provocou um avanço expressivo no campo das ciências naturais e tecnológicas. Assim, a concepção espiritualista dos românticos cede lugar a novas atitudes da realidade, como o CIENTIFICISMO e o MATERIALISMO. Como consequência dessas ideias, surgiram várias correntes científicas e filosóficas:
Positivismo: de Augusto Comte, para o qual o único conhecimento válido é o conhecimento positivo, ou seja, aquele que vem das ciências.
Determinismo: de Hippolyte Taine, que defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico., sendo eliminados os mais fracos.
Evolucionismo: de Charles Darwin e Lamark, a evolução das espécies é resultado do mecanismo de seleção natural. A ideia básica de tal mecanismo é a de que o meio ambiente condiciona os seres vivos deixando viver os mais fortes e eliminando os mais fracos.
Cientificismo: atitude segundo a ciência era considerada como único instrumento seguro para explicar a realidade e gerar riquezas. Critério (valor) supremo na compreensão e análise da realidade.
Assim, temos:
Em 1857, é publicado na França o romance “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert, considerado o primeiro romance realista da literatura universal.
Em 1867, é publicado “Thèrès Raquin”, de Èmile Zola, o primeiro romance naturalista.
Em Portugal, o marco inicial do Realismo é a Questão Coimbrã, em 1865.
No Brasil, o Realismo inicia-se em 1881 com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.
Também em 1881, temos o primeiro romance naturalista brasileiro, “O Mulato”, de