Realidade socio-economia

1. Atuação da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina).

Foi criada pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas, em 1948. A CEPAL é uma das cinco comissões regionais da ONU e tem como objetivo incentivar a cooperação econômica entre seus membros.
É uma organização que contribui para o debate da sociedade e economia, mostrando ideias, propostas e alertando. A Cepal reúne pensamentos desenvolvimentistas, dizia que a industrialização era o principal caminho para superação do subdesenvolvimento dos países da América Latina. Além de pontuar as desigualdades, pobreza, identificava características estruturais que nos distinguem de outros lugares, aponta para a democracia e justiça. E ainda, suas estatísticas e analises permitem fazer comparações entre períodos e países.

O Brasil foi e ainda permanece sendo um dos principais focos de análise dos estudos e relatórios da CEPAL.

Um de seus economistas foi o brasileiro Celso Furtado, que coordenou ações da CEPAL com o BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), para realizarem um estudo, ‘Esboço de um programa de desenvolvimento para a economia brasileira no período de 1955 a 1960’, que auxiliou para elaboração do Plano de Metas.

2. Atuação do ISEB (Instituto Superior de estudos brasileiros).

É um órgão vinculado ao Ministério de Educação e Cultura, criado em 1955. O ISEB funcionou como um núcleo de ideias que tinha como objetivo discussões sobre os rumos a serem tomados pelo desenvolvimento nacional, na construção de ideologias, processos de transformação e desenvolvimento social, econômico e cultural do Brasil, e sobre a validação a ação do Estado, durante o governo de JK.

Era formado por pensadores nacionalistas, influenciados pelas ideias da CEPAL. O ISEB chegou ao fim após o Golpe Militar de 64, e logo em seguida foi instaurado um inquérito policial-militar, para apurar suas atividades.

3. Atuação da SUDENE (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste).