Realidade social e política brasileira
Para tal análise, faz-se necessário a constatação do que foi a nossa herança histórica, desde os primórdios de nossa colonização, passando pela nossa (in) dependência, adentrando em uma incipiente formação de estado, vivenciando e aprendendo com os rigores de um cerceamento de liberdade via regime ditatorial, alcançando até os dias atuais, onde se mistura democracia e oferta de oportunidade de inserção no dito “primeiro mundo” (será?), ao jovem país que dizem deixou de ser futuro para ser presente, mas pasmem, ainda convive com índices de analfabetismo e fome, dignos de terceiro mundismo. Contata-se, pelo que nos informa os livros de história, (assim mesmo com “H”), que desde o descobrimento fomos colonizados basicamente por três raças distintas, a saber: o Índio, o Branco e o Negro e delas absorvemos o nosso DNA sociológico multifacetado como povo\nação. Não poderia ser diferente então, que esses antepassados, arraigaram em nós valores, (alguns nobres, outros nem tanto), e nos deram a base para a formação do que viria ser um país nação com dimensões continentais. Ao analisarmos os motivos que fizeram com que os portugueses tivessem seus interesses despertados, pelas novas terras d’alem mar recém-descobertas, e aqui pudessem iniciar uma relação colonizadora totalmente voltada para a exploração e pilhagem de uma terra extremamente vasta e rica, relação essa que durou centenas e centenas de anos, contata-se claramente que o novo país, foi durante um longo período inicial, mero fornecedor de insumos para a manutenção da corte em Portugal. Com a vinda de parte da família real portuguesa, fugida da Europa, por medo de Napoleão Bonaparte, passou-se a ter um esboço desenvolvimentista enquanto nação, com o desenvolvimento de algumas iniciativas de produção de caráter ainda extrativistas, com o auxilio providencial do negro, trazido de maneira compulsória do continente africano. Então