Realidade Brasileira
O ambiente forma um conjunto coeso de inter-relações que, dependendo da ação humana, pode entrar em colapso e colocar em risco a própria vida no planeta.
Até há pouco tempo, as sociedades humanas viam o ambiente natural como uma fonte inesgotável de riquezas, que podia gerar lucros infindáveis e sustentar o progresso econômico. Essa maneira de pensar e agir provocou graves problemas e grandes desastres ambientais, que alteraram a dinâmica da natureza. Diante dessa constatação, muitos países e organismos internacionais começaram a discutir as questões ambientais diante de outra perspectiva: a de preservar o ambiente, antes que seja tarde.
É importante lembrar que as catástrofes naturais, em geral, não respeitam as fronteiras nacionais e alcançam uma escala global. As emanações ácidas das usinas termelétricas do nordeste dos Estados Unidos, por exemplo, causam episódios de chuva ácida que estão comprometendo as populações de peixes e as florestas de coníferas do Canadá.
Segundo o mais recente Relatório de Desenvolvimento Humano, divulgado pela ONU em 2004, os países desenvolvidos - em virtude do seu grau de desenvolvimento industrial e do ruvel de consumo - são os que mais interferem no ambiente. Paradoxalmente, porém, os que pagam o maior preço pelos agravos ambientais são os países subdesenvolvidos, pois as alterações que afetam florestas, rios, oceanos, climas e solos podem representar a perda de seu sustento e de sua sobrevivência. Além disso, indústrias sediadas em países desenvolvidos têm instalado suas fábricas mais poluentes em regiões subdesenvolvidas do mundo, intensificando a exploração e a degradação do meio natural.
Com base nesses dados, a ONU vem realizando, desde a década de 1970, encontros, conferências e debates sobre a questão ambiental mundial, procurando soluções e alternativas que garantam a sustentabilidade dos recursos naturais.
A conferência de Estocolmo.
Em 1972,