Real

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O ponto de discussão no respectivo texto é que nem sempre a técnica que o arquiteto conhece (aquela que permite soluções ideais para determinado fato), é a mesma utilizada na produção.
É difícil de perceber o real motivo, acaba então havendo uma batalha deslocada entre a técnica e arquitetura, enquanto a verdadeira causa se mantém imune, passa despercebida.
A falsa oposição entre técnica e a arquitetura faz da produção um mistério para o próprio arquiteto. É na produção material, que todos os conflitos tornam-se mais agudos, a arquitetura contornando a técnica e a técnica frustando a arquitetura. É como em todo o sintoma, sua natureza e sua localização dão uma indicação do conflito que foi transferido, pois, a falta de oposição torna-se aguda no canteiro de obras, lembrando que a verdadeira contradição se estabelece entre as forças que impedem o desenvolvimento da força do trabalho , no lugar mesmo onde é apropriado.
Se arquiteura e tecnica ,são atividades teoricamenente convergentes, se chocam , dando inicio a uma deformação , esta aparência nos remete à essencia que ela esconde – A irracionalidade da exploração, onde a violência se traduz tecnicamente na manutenção forçada de uma arcaica produção.
A frustação de diversas tentativas que reforça mais que elimina a má-fé, dá origem a uma esteriotipia ainda mais simplistas, onde o formalismo fantático esconde a angustia crescente.
Crise da Arquitetura: o atual modo de produção arquitetural, inteiramente determinado pelo modo de produção em geral e pela mediação do modo de produção da construção, chegou aos limites de seu desenvolvimento possível. Nós sabemos ou pressentimos que o atual modo de produção arquitetônico deve ser superado. O fim deste modo de produção arquitetural que conhecemos e praticamos é inevitável. E mais: é desejável.
Somente a incorporação e um estudo cuidadoso das condições de mudança e daquilo que vivemos nos permitirá a formulação de alternativas para a paralisia e o mal estar

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