Reabilitação de Maxila
Maxila Posterior Desdentada
Carl E. Misch
O edentulismo maxilar posterior parcial ou completo é uma das ocorrências mais comuns na odontologia. Sete por cento da população adulta dos Estados Unidos (12 milhões de pessoas) apresentam ausência de todos os dentes superiores e possuem pelo menos alguns dentes inferiores — uma condição que ocorre com frequência 35 vezes maior do que o edentulismo mandibular completo, em oposição a uma maxila com dentes.1,2 Em adição,
10,5% da população adulta é desdentada total. Portanto,
30 milhões de pessoas nos Estados Unidos ou 17,5% da população adulta apresentam ausência de todos os dentes superiores. Além disso, 20% a 30% da população adulta parcialmente desdentada acima de 45 anos de idade apresenta ausência de dentes súpero-posteriores em um quadrante, e 15% dessa faixa etária apresenta ausência da dentição maxilar em ambas as regiões posteriores.2 Em outras palavras, aproximadamente 40% dos pacientes adultos apresentam ausência de pelo menos alguns dentes súperoposteriores.
Dessa forma, a região posterior da maxila é uma das áreas mais comumente envolvidas em um plano de tratamento com implantes para suportar uma prótese fi xa ou removível.
A região maxilar posterior desdentada apresenta diversas condições únicas e desafi adoras na terapia com implantes.
Contudo, as modalidades de tratamento comprovadas tornam os procedimentos nessa região tão previsíveis quanto em qualquer outra região intraoral. Os métodos cirúrgicos mais notáveis incluem enxertos sinusais para aumentar a altura óssea disponível, enxertos em bloco (onlay) para aumentar a espessura óssea, e abordagens cirúrgicas modifi cadas para inserção de implantes em regiões de baixa densidade óssea.3 O enxerto do seio maxilar para superar o problema de reduzida altura óssea disponível tornou-se um procedimento muito popular e previsível nas últimas décadas. Após a introdução inicial por Tatum em meados
dos