RE: Fórum 1
Quantas vezes você parou o que está fazendo no trabalho para dar uma olhadinha no Facebook ou e-mail pessoal hoje? Com tantas redes sociais e com a possibilidade cada vez mais fácil de acesso, a partir de smartphones e tablets, fica difícil controlar a vontade de conferir o que está acontecendo na vida fora do trabalho durante o expediente. No entanto, uma pesquisa realizada com 1.200 brasileiros, pela coach executiva Eva Hirsch em parceria com Cristina Panella Planejamento e Pesquisa e a agência LeadPix, aponta que a prática vem tirando o foco dos profissionais e, muitos deles, nem têm consciência disso.
De acordo com o estudo, 70% das pessoas afirmam que conseguem harmonizar o tempo entre a navegação nas redes sociais e as atividades profissionais, mas 71% deles acreditam que, quando os seus colegas fazem o mesmo, eles perdem a concentração e o rendimento.
“Quando você trabalha com comportamentos considerados pouco recomendáveis, as pessoas tendem a diminuir a franqueza do que ela está respondendo sobre elas mesmas. É como perguntar se a pessoa já tentou dar uma caixinha para um guarda para se livrar de uma multa; 10% diria sim, mas se você perguntar se ela conhece alguém que já tentou fazer isso, 90% diria que sim. Assumir para si o comportamento é muito mais complicado”, comenta Cristina Panella, doutora em Sociologia e especialista em inteligência e tecnologia do conhecimento.
““O cérebro perde tempo para voltar a se concentrar. É como se você corresse em uma esteira, parasse e depois voltasse a correr com um ritmo cardíaco menor (Eva Hirsch, coach)
Apesar disso, 45% reconhecem que as novas tecnologias atrapalham a concentração. Para a coach Eva Hirsch, é preciso que o profissional entenda é que a cada momento de distração, o cérebro perde o foco na tarefa principal e demora um tempo para voltar toda a atenção no que estava fazendo. Esse tempo e energia gastos a cada