RCM - Manutenção Centrada na Confiabilidade
1 - Introdução
O contexto empresarial atual cobra das empresas cada vez mais excelência em seus serviços e produtos. As empresas têm que se adequar às exigências mercadológicas para sobreviver, e isso envolve investimentos, inovações, boas práticas. Além disso, os processos produtivos estão cada vez mais evoluindo, e nesse sentido, o que se busca é eficiência operacional a custos cada vez menores.
Para manter a eficiência operacional, a manutenção do seu sistema produtivo se faz extremamente necessária, pois ela é responsável por apoiar a produção e evitar ou minimizar as perdas de tempo, de processo, de qualidade, e está diretamente relacionada a custos operacionais. Desta forma, a manutenção passa a ser considerada como uma função estratégica, que agrega valor ao produto.
Dentre outras práticas adotadas pelas empresas, como forma de garantir a sua competitividade e a consequente perpetuação no mercado, está a prática da metodologia do RCM (Reliability Centered Maintenance) - Manutenção Centrada em Confiabilidade. A metodologia RCM, como é mais usualmente referenciada, é usada para determinar os requisitos de manutenção de qualquer item físico no seu contexto operacional através de análises que levam à definição das falhas e seus efeitos e permite a definição de um modelo de manutenção que previna essas perdas de função. Como resultado, obtém-se um aumento da disponibilidade, o que permite um aumento de produção.
Origem da RCM
Comumente durante o desenvolvimento de sistemas, na fase de seleção dos componentes, o designer não sabe, especificamente, a confiabilidade e características de falha dos itens. Então, para tentar garantir um nível adequado de confiabilidade ao sistema, o designer indica a necessidade de manutenções preventivas em muitos desses componentes afim de resguardar-se. Logo, muitos sistemas desenvolvidos até meados do século XX, sofreram com essa sobrecarga de manutenções preventivas que,