raízes povo judeu

I. Perspectivas Recentes da História Antiga Judaica

“As raízes do povo judeu e do judaísmo são obscuras. Um dos problemas iniciais, como se sabe, é o de que não temos muitos documentos escritos que possam ser cotejados com os textos bíblicos até períodos bem adiantados da história judaica.” (p.:21 – LEITE)

“Apenas em um documento arcaico, a ‘Estela de Merneptah’ (c. 1230 a.C.), que dá conta das ações externas do sucessor de Ramsés II, é mencionado o nome ‘Israel’.”(p.:22 – LEITE)

“O texto não explica o que esse povo era exatamente e nem as circunstâncias precisas do seu confronto com o poder egípcio.” (p.:22 – LEITE)

“Depois de séculos de escavações arqueológicas em todo o Oriente Médio, muitos aspectos do período histórico compreendido pela narrativa do Pentateuco tornaram-se mais ou menos conhecidos.” (p.:23 – LEITE)

“Está muito estabelecido, por exemplo, a grande antiguidade da revolução neolítica no Oriente Médio.” (p.:23 – LEITE)

“Sabemos também que entre 3300 – 2300 a.C. (Idade do Bronze Antigo), outras transformações tiveram lugar no Oriente Médio.” (p.:23 – LEITE)

“No território do atual Israel foram encontrados sítios dessa natureza e desse período, muitos murados e fortificados. Há vestígios de templos, talvez do culto de ‘pedra sagradas’, estruturas funerárias singulares e sinais do uso generalizado do cobre.” (p.:24 – LEITE)

“Se existiam então apenas relações comerciais ou uma efetiva ocupação egípcia permanente é matéria de discussão.” (p.:24 – LEITE)

“O subsequente império babilônico, do qual o mais proeminente soberano foi Hamurabi, integrou toda a Mesopotâmia a um poder cuja importância na história do Oriente Próximo também é muito grande. (p.:29 – LEITE)

“No Egito, o período foi marcado pelo fim da XI dinastia, (c.2040-c. 1991a.C.) e o início do Reino Médio (c.2040-c. 1730 a.C.), com a emergência de um novo poder centralizador baseado na cidade de Tebas. Os egípcios continuaram a manter relações comerciais