Raízes do Brasil - cap. 3
DISCENTE: JANNIEIRY CARDOSO MACIEL ARAÚJO
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Capítulo 3: HERANÇA RURAL
Sérgio Buarque de Holanda, juntamente com Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre fizeram parte dos “explicadores do Brasil”, “intérpretes do Brasil” ou seja, através de suas obras tentavam revelar o Brasil ao brasileiro.
Historiador e amante da literatura inspirado na sociologia de Max Weber e por isso não hesitava identificar os “tipos ideais” para melhor distinguir a colonização. Atribuiu aos portugueses uma herança deixada no Brasil de ideias como: “a busca bocó por um anel de grau” a consideração da inteligência como um adorno, sem utilidade prática e a visão de que os homens de bem, não devem exercer atividades mecânicas, devido estas serem inferiores.
No primeiro parágrafo o autor já se compromete com o que vai ser divulgado em todo o texto. Aborda, portanto, que a estrutura de nossa sociedade desde a monarquia até a República, do “ontem” ao hoje, continua vinculada a preceitos e reflexos oriundos da colonização.
O capítulo em questão nos revela que as colônias foram à base de sustentação da nossa sociedade colonial, estas, alimentavam as metrópoles caracterizando, portanto, o Brasil como civilização de raízes rural instituída por portugueses.
Em 1888 com a abolição, aconteceu um rompimento relevante que dividiu as épocas em Monarquia e República; até esse período predominava a monarquia, com domínio político e estabilidade das instituições, sob o comando dos fazendeiros escravocratas e seus filhos.
E por mais contraditório que seja tal apoderamento lhes proporcionaram serem protagonistas de movimentos contrários ao seu próprio tradicionalismo, trazendo consigo alguns progressos materiais interferindo, portanto, no prestígio de sua classe conquistado através do trabalho