razões do amor
Capa: Produção de Francis Rodrigues
Foto: Jonathan P. Nóbrega
(Serra da Mantiqueira:
Pico Agudo· SP)
Revisão: Lucélia C. Temple
Dados Internacional. de CatalogaçAo
(CAmara Bra.llelra do Livro,
Alves, Rubem, 1933O retomo e temo ... I Rubem
Rubem Alves ME, 1992.
na Publicação
SP, Braall)
Alves - Campinas,
(CIP)
SP : Papirus,
ISBN 85-308-0215-2
1. Crônicas
brasileiras
I. Título.
92-2885
CDD-869.935
Indlc ••
para catálogo
afa~
.1.tem6t1co:
1. Crônicas:
Século 20 : Literatura
2. Século 20 : Crônicas:
Literatura
brasileira brasileira o quefoi, é o que há de ser;e o que sef~
isso se tomará
nada há, pois, novo debaixo do sol.:
Eclesiastes 1.9
869.935
869.935
Eis
O
momento! Começando nesta porta, um mngo e
eterno caminho mergulha no passado: atrás de nós está uma eternidade! Não será verdade que todos os que podem andar têm dejá terpercorrido este caminho?
As crônicas que compõem esta obra foram publícadas no jornal Co;,aío Popular.
Algumas delas encontram-se também em outras obras do autor ..
F. Nietzsche
...e Ofim de vossa lliagem será chegar ao lugar de onde partimos. E conhecê-Io então pela primeira ve'?;
241 Edição
2003
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T.S. Eliot
AS RAZÕES
Os místicos e os apaixonados
DO AMOR
concordam
em que o amor não tem
razões. Angelus Silésius, místico medieval, disse que ele é como a rosa: "A rosa não tem 'porquês'.
Drummond
Ela floresce porque floresce".
repetiu a mesma coisa no seu poema "As sem-razões
do amor". É possível que ele tenha se inspirado nestes