razão
Possui uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI3 , com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção do mundo de pinturas de Frans Post, com quinze obras.4
O instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europa e da Ásia, produzidas entre os séculos XIV e XXI.1 5 A biblioteca do instituto possui mais de 62 mil volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasiliana e obras raras.6
O instituto foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa, nascido em Cabo de Santo Agostinho em 1927. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionar armaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.1
Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo.1 Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de arte e objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um