Razoes pelas quais escolhia engenharia de energias renováveis
Outubro, 2011.
Por Rebeca Araújo Soares – Aluna do 4° semestre de Engenharia de Energias e Meio Ambiente – Matrícula 0323177
Analisando o panorama mundial das energias renováveis, comecei a perceber o quanto, ao longo dos últimos 30 anos, o setor vem evoluindo e o quanto vem sendo investido. Meu primeiro contato com a realidade das energias renováveis aconteceu ano passado no III Congresso Brasileiro de Energia Solar que aconteceu em Belém, Pará. Além de ter conhecido diversas pessoas quem vêm pesquisando na área de energia solar, eólica e de biocombustíveis, ainda pude aprender bastante sobre novas tecnologias que vêm sendo desenvolvidas, no país e no resto do mundo. Outro ponto que me chamou a atenção no congresso, foi a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia que falaram bastante sobre a atual postura brasileira e o que o governo vem estudando e como vem trabalhando para que as outras formas renováveis de geração de energia elétrica, além da hidroelétrica que representa a maior porcentagem matriz energética brasileira, sejam incentivadas em todo o território nacional. E, foram mostradas perspectivas positivas e que já vêm apresentando resultados. A prova de que o setor vem se destacando no Brasil, foi o último leilão de energia A-3 realizado em agosto de 2011 que vendeu 1.068 MW de energia eólica e a recente inauguração da 1ª Usina Solar Fotovoltaica do país. Mas o destaque das energias renováveis não é só no Brasil, pois apesar de apresentar um potencial gigantesco e invejável, nosso país ainda está muito atrelado a sua principal matriz energética. No mundo inteiro, empresas, governos e sociedade têm percebido o quanto as fontes “limpas” podem trazer de benefícios. Não só em preservação do meio ambiente, mas em lucros e desenvolvimento tecnológico. Na Alemanha, o incentivo às energias renováveis é tão grande que só para ter uma idéia, existem cidades onde as casas são obrigadas a