Rating no Brasil
Seria compreensível se num momento como este, já experimentado no passado, o mercado financeiro -- especialista que é em criar oportunidades para ganhar dinheiro --, rodasse a baiana e desse uma guinada nos preços dos ativos. O mercado não rodou a baiana e os ativos não deram uma guinada. O real se valorizou frente ao dólar mais uma vez, o risco país calibrado pelo Credit Default Swap (CDS) cedeu, os juros futuros cotados na BM&FBovespa caíram pra valer e o Ibovespa venceu mais um dia.
O rebaixamento da nota brasileira não era consenso no mercado e o anúncio da decisão da S&P não estava no programa de ninguém de fora ou de dentro do governo. Mas o fato de o país não perder o grau de investimento e ter a perspectiva elevada propiciou o desencaixe de dólares de hedge agora desnecessário com o desenlace de uma condição que poderia ser crítica, caso o país perdesse o investment grade, o que ajudou na redução das cotações. Como é praxe no mercado, ontem os bancos puxaram a abertura dos negócios, balizando