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O SESI E O SERVIÇO SOCIAL

Em 1946, com os problemas gerados pela segunda Guerra Mundial, o Serviço Social nas Indústrias ( SESI) foi oficializado visando melhores condições para o operário para uma harmonia entre os empregados e empregadores, como a melhoria das condições de habitação, nutrição e higiene, assistência aos problemas domésticos e pesquisas e atividades educacionais e culturais, com o intuito de valorizar o homem e incentivar a produção.
Sendo assim, o Estado institucionaliza a organização de mecanismos assistenciais para que os burgueses industriais aplicassem em suas indústrias. Esse mecanismo tem como base o SENAI, visando parcialmente a questão sociais que se intensifica no período pós-guerra.
Quanto a legislação social, a burguesia industriaria teve três fases que são: República Velha, que representa o antagonismo à regularização da exploração da Força de Trabalho; Entre a instalação do governo Provisório e o Estado Novo, que se traduz na negativa em aceitar a legislação social, porém há um processo de discussão e negociação com a burguesia do Ministério do Trabalho, onde o empresariado consegue renegociar a seu favor; Por fim, na 3ª fase, que se passa no Estado Novo, onde ocorre um progresso da política de controle social nas empresas. Porém, mesmo com a inserção dessa política nas empresas, o empresariado insiste no integral financiamento pelos Estado, fugindo das obrigações a eles destinadas.
A inserção do SESI vem com o intuito dos empresários organizarem suas empresas e colocá-las dentro do contexto político e econômico da época, que se passa no período pós-guerra, onde também ocorre, até mesmo antes do surgimento do SESI, congressos que visam a reorganização da economia naquele período, reorientando o aprofundamento capitalista.
Estes congressos tem como temas a planificação da economia, o custo da produção industrial interna e medidas para rebaixá-lo, o problema da produtividade da Força de Trabalho e as formas que assumira o