Rascunho de inicio de projeto
A síndrome femoropatelar (SFP) é considerada umas das causas mais comuns de dor na região anterior do joelho. Essa síndrome pode ser classificada através de sinais e sintomas, como a dificuldade em realizar movimentos de flexão e extensão do joelho, subida e descida de escadas, agachar, caminhadas em terrenos inclinados, pedalar e pular e ao permanecer sentado por tempo prolongado, estas atividades aumentam as forças compressivas da articulação femoropatelar que exacerbam a dor.
A SFP resulta de um desequilíbrio das forças direcionadas à patela durante seu movimento normal. O fator mais considerado que pode causar a síndrome é o desalinhamento patelar, que é provocado pelo desequilíbrio da musculatura extensora, a insuficiência do Vasto Medial Oblíquo (VMO), a fraqueza dos músculos do quadril, a atividade excessiva, a diferença entre o início da contração muscular entre o VMO e o Vasto Latelal (VL) e a incongruência entre a patela e o sulco troclear femoral (Gramany-Say et al, 2006).
Thomee et al (1995) num estudo entre pacientes com a síndrome da dor femoropatelar, aferiu que a falta de força dos músculos flexores e extensores do joelho estava diretamente associada à prevalência de lesões nessa articulação, e ainda que o quadríceps da perna lesada demonstrou uma menor atividade na amplitude próxima à extensão do joelho. Witvrouw et al (2000) e Natri; Kannus e Järvinen (1998) demonstraram que a capacidade da força explosiva era significativamente menor entre os indivíduos com a síndrome da dor femoropatelar. O desvio da rota da patela, pode implicar no desenvolvimento da inflamação crônica e dor. Um desalinhamento da postura e do movimento funcional pode provocar maior sobrecarga no joelho agravando o caso e podendo levar a uma progressiva destruição articular (Fulkerson et al, 2000).
2. PROBLEMATIZAÇÃO
Como a reabilitação musculo esquelética influencia na propriocepção articular e força explosiva de pacientes portadores da