Rapid Application Development
Processos de software podem melhorar significativamente a qualidade dos produtos de uma empresa produtora de software, e com eles é possível medir a avaliar o desempenho dos setores ligados ao desenvolvimento. Este artigo defende que a maior parte dos processos consolidados é inapropriado para empresas pequenas, onde o prazo tem importância mais elevada, e sugere a adoção dos métodos DSDM1 e PSP2 para empresas que vivem este contexto.
Introdução
O uso de um processo de software é largamente apontado como um fator para sucesso de uma empresa de desenvolvimento de software. O Software Engineering Institute (SEI), após anos avaliando e aprimorando processos de software em empresas, consolidou uma série de práticas no modelo Capability Maturity Model (CMM).
O CMM é direcionado a grandes corporações. Pequenas empresas que trabalham desenvolvendo software, no entanto, também necessitam de um processo de software. O artigo propõe a adoção dos métodos DSDM e PSM por estas empresas.
Rapid Application Development e o método DSDM
O termo Rapid Application Development (RAD) se aplica a projetos que têm prazos curtos, e que em geral envolvem o uso de prototipagem e ferramentas de desenvolvimento de alto nível. O RAD existe para facilitar o desenvolvimento de aplicações com esta característica, mas sofre de problemas semelhantes a outras formas de desenvolvimento rápido: a falta de prazo pode implicar em qualidade reduzida, e há necessidade de habilidade maior dos desenvolvedores, e suporte maior da gerência e dos clientes.
O DSDM é um método aplicado a RAD que aplica prototipagem extensivamente para garantir entrega contínua e qualidade elevada para os produtos gerados. A entrega dos produtos intermediários é determinada por faixas fixas de tempo. Os princípios do DSDM seguem:
Envolvimento ativo do Usuário
Poder de decisão da equipe DSDM
Entrega frequente
O critério mais importante para aceitação é adequação à tarefa requisitada
Teste integrado ao