rap no brasil
O termo RAP significa rhythm and poetry (ritmo e poesia). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Em 1970 a Black Music tomou conta do Brasil agradando a muitos, ganhando espaço em jornais e sendo cada vez mais reconhecido, abrindo espaço para o rap, que chegou na década de 80 no Brasil, as pessoas não aceitavam como um estilo musical, pois diziam que as letras só falavam sobre algo violento e tipicamente de periferia. Hoje esse tipo de pensamento ainda perdura.
O rap não é constituído de gênero musical puro, é uma junção de elementos, permeado por uma série de hibridações culturais vindas da Europa, África e da América do Norte e Latina. Suas características como as letras engajadas, as batalhas de freestyle e o uso de elementos musicais originalmente africanos são utilizados gêneros como símbolo do orgulho negro, da identidade cultural.
A globalização acarretou diversas transformações econômicas, políticas e culturais nas sociedades contemporâneas. De acordo com Giddens, a sociedade pós-tradicional está submetida a duas esferas de transformação, sendo a primeira a expansão das instituições modernas – com a globalização – e a mudança intencional, tendo como consequência o abandono da tradição. Com o mundo globalizado, as “atividades locais são influenciadas, e às vezes até determinadas por acontecimentos ou organismos distantes”. (Giddens, 1997, p. 74)
De acordo com Néstor Garcia Canclini, em “Cidades e cidadãos imaginados pelos meios de comunicação” a sociedade está submetida a uma “urbanização que desurbaniza”, que por mais que o papel dos meios de comunicação seja passar a realidade sendo imparcial para seu público, ainda assim seguem um padrão estabelecido pelo seu público, atendendo a suas exigências e demandas. O movimento rap/hip-hop veio para inserir na mídia que negros e pobres também têm espaço e que merecem ser reconhecidos, mesmo que a mídia estabeleça um padrão de vida e beleza (branco, loiro,