Rankings - Uma Reflexão
Os rankings escolares têm em vista ordenar as escolas por ordem de melhores notas ou melhores resultados nos exames . São visto como uma estratégia de posicionamento e até de marketing, com critérios previamente estipulados, que põem as escolas numa lista como se de um desporto se tratasse.
Como cada escola tem o seu método, ao serem colocadas por ordem de melhor para pior, as escolas são levadas a adaptar métodos diferentes para “subir” no ranking, tentando até por vezes copiar o método de outra escola que ficou melhor posicionada na classificação.
Ao tornarem este ranking algo publico e de fácil a acesso a qualquer um é pretendido que os encarregados de educação dos alunos vejam os resultados das escolas e no ano a seguir utilizem isso como critério de escolha. Ao verem o numero de alunos retidos podem achar que a escola é mais ou menos exigente, os resultados nos exames nacionais permite-os julgar os professores como bons ou maus e até a diferença entre as notas internas e as notas de exame permite que vejam se os professores facilitam ao dar a nota ou não.
Melhor posicionamento no ranking será igual a melhor ensino?
Os rankings pretendem comparar e organizar as escolas segundos os resultados dos seus alunos, mas será que as escolas melhor posicionadas nos rankings são as melhores formadoras de cidadãos? O objetivo das escolas pretende ser a formação de cidadãos. Mas será que é isso que vem refletido nos rankings? Será que ao basearmo-nos nos rankings para a escolha da melhor escola para o nosso filho estaremos efetivamente a fazer a melhor escolha? Ou por outro lado, será que ainda nós importamos em formar cidadãos ou apenas “máquinas de saber”?
Basearmo-nos apenas nos resultados dos exames não nos parece suficiente para julgar que a escola A é melhor que B, apenas porque A está melhor posicionada que B. Parece-nos sim, que se pretendemos avaliar as nossas escolas, teremos de ir mais longe, conhecer o seu contexto, as