Rancharia e seu desenvolvimento
Conforme documentos históricos, em 1931 Racharia se traduzia apenas em um distrito policial. Nas proximidades da estação havia um aglomerado de casas de madeira, em torno de 10 a 12, além de um hotel, que era de tijolos. O hotel era muito bem construído e era dirigido por um japonês chamado Zuricki.
Uma rua larga descia da estação até a vila. Esta rua, que hoje é a principal avenida, era apenas demarcada até nas proximidades da farmácia do senhor José Borges de Morais, mais conhecido por "Borginho", onde atualmente localiza-se o prédio da Rádio Difusora. Reza a história que até esse ponto não havia casas, era uma espécie de estrada larga com mato em ambos os lados.
A partir deste ponto tinha início o povoado, que agrupava de 80 a 100 casas de madeira e algumas de alvenaria. A rua principal era a atual avenida Dom Pedro II e terminava um pouco além da capela. Existiam ainda mais duas ruas paralelas a ela e de cinco a seis transversais, que apesar de demarcadas continham poucas casas.
Ao contrário de hoje, a praça da capela emanava desolação e tristeza. A capelinha de madeira ficava no meio de um capinzal, com a frente voltada para a avenida. As ruas, sem pavimentação, eram de terra batida, lamacentas quando o tempo ficava chuvoso e poeirentas em tempo de seca. Também não havia água encanada e nem luz elétrica, muito menos rede de esgotos. Raríssimas residências se davam ao luxo de