raiva
A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são pela via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplante de córnea.2 4 Infectando animais homeotérmicos, a raiva nas áreas urbanas tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na em zonas silvestres, se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e nos morcegos hematófogos.4 80% dos casos registrados de animais infectados são carnívoros.5
Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres. Na saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatalem todos os casos2 3 que evoluem para a manifestação dos sintomas. Até 2006 apenas 6 casos de cura entre humanos foram registrados, dos quais 5 haviam recebido o tratamento vacinal pré e pós-exposição e somente um, em 2004, parece não haver recebido estes cuidados.6 A este caso único de cura, uma adolescente de Milwaukee, ensejou a uma segunda cura, esta feita num hospital público do Recife, no Brasil.7
Sua incidência é global, salvo em algumas áreas específicas em que é considerado erradicado, como a Antártida, Japão, Reino Unido, e outras ilhas.4
Histórico[editar]
Aulo Cornélio Celso, um dos antigos a versar sobre a raiva. Sua ideia dacauterização viveu até Pasteur.
O termo raiva deriva do latim rabere (significando fúria ou delírio), mas