Raiva
A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são a via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplante de córnea.[2][4] Infectando animais homeotérmicos, a raiva urbana tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na forma selvagem, esta se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e nos morcegos hematófogos.[4]. 80% dos casos registrados são em carnívoros.[5]
Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres. Em saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatal em todos os casos[2][3] que evoluem para a manifestação dos sintomas. Até 2006 apenas 6 casos de cura entre humanos foram registrados, dos quais 5 haviam recebido o tratamento vacinal pré e pós-exposição e somente um, em 2004, parece não haver recebido estes cuidados.[6] A este caso único de cura, uma adolescente de Milwaukee, ensejou a uma segunda cura, desta feita num hospital público do Recife, no Brasil.[7]
Sua incidência é global, salvo em algumas áreas específicas em que é considerado erradicado, como a Antártida, Japão, Reino Unido, e outras ilhas.[4] A transmissão se dá pela saliva do animal infectado para o sadio.[6]
Histórico
Cornelius Celsus, um dos antigos a versar sobre a raiva. Sua ideia da cauterização vigeu até Pasteur.
O termo raiva deriva do latim