Raio x de torax no leito
Painel de Especialistas em Imagem Torácica: Irena Tocino, Médica1; Jack Westcott, Médico2; Sheila D. Davis, Médica3; Howard Fleishon, Médico4; Warren B. Gefter, Médico5; Claudia I. Henschke, Médica, PhD6; Theresa C. McLoud, Médica7; Robert D. Pugatch, Médico8; Henry Dirk Sostman, Médico9; Charles S. White, Médic10; David Yankelevitz, Médico11; Frederick R. Bode, Médico12; Lawrence R. Goodman, Médico13.
Resumo da Revisão da Literatura
As radiografias de tórax no leito podem ser categorizadas como: 1) radiografias de rotina para monitoramento do paciente; 2) radiografias obtidas após procedimentos específicos; e 3) radiografias documentando a presença ou curso de doença. Este relato diz respeito apenas à radiografia de rotina diária. Há oito artigos importantes na literatura, desde 1980 (1-8). Eles diferem entre si em seus propósitos, nas populações de pacientes, critérios de inclusão e definição do “valor da radiografia”. A despeito dessas diferenças, os resultados são muito semelhantes em sete dos oito estudos. Nos três estudos melhor projetados e executados, eles constataram que 15%, 18%, e 18% das radiografias de rotina nas unidades de tratamento intensivo médico/respiratório renderam informações inesperadas, exigindo uma mudança no monitoramento do paciente ou na posição de tubos (1,3,5). Se considerarmos uma definição mais ampla do valor radiográfico tal como “achados importantes ou inesperados”, todos os estudos, com exceção de um, tiveram um rendimento de 15% a 60%. A principal exceção foi um estudo conduzido por Silverstein e colaboradores (8), em unidades de tratamento cirúrgico intensivo, que tem um rendimento de 4% de achados significativos. No estudo conduzido por Strain e colaboradores (1), embora um alto rendimento tenha sido observado em pacientes que tinham doença cardiopulmonar aguda, o rendimento foi muito baixo em pacientes com cardiopatias estáveis (geralmente infarto do miocárdio) e em pacientes