Rafaela

O uso ou não da calculadora.
O uso da calculadora no ensino de matématica no Ensino Fundamental e Médio, não assegura o sucesso na aprovação dos educandos, todo trabalho deve ser vinculado ao desenvolvimento dos contéudos.

A calculadora como recurso didático

Toda aversão apresentada pelos professores ao uso de recursos tecnológicos no auxílio do ensino da matemática, em especial a calculadora, contrapõe aos dois princípios que levam a introdução desse material na escola. O primeiro é que a escola deve adaptar-se à vida atual dos educandos, adequando a prática pedagógica à sociedade em que estão inseridos e na qual vão lutar pela vida. O segundo é que o uso da máquina libera o aluno de longas, enfadonhas e desnecessárias tarefas, deixa-o com mais tempo para aprimorar sua capacidade de raciocinar e desenvolver-se mentalmente.
Esse segundo princípio é reforçado pelo que dizia, Malba Tahan, autor do livro O Homem que calculava, em 1987:
" A generalização das calculadoras tornou inteiramente obsoletas as provas das operações. Não se pode falar em prova dos nove numa época em que as máquinas é que operam. Retirado esse entulho algebrístico, poderíamos ocupar o tempo do educando fazendo-o aprender outros pontos da matemática que são indiscutível interesse."
As calculadoras são extremamente eficazes para fazer contas principalmente as longas, as repetidas e as difíceis. Mas é bom que se tome conhecimento de algumas desvantagens, tais como o trabalho com frações que em alguns casos a calculadora possuem o valor aproximado.
Apesar disso, é necessário ressaltar que para as séries iniciais, memorizar a tabuada e as regras de cálculo aritmético, quando se é jovem e se tem a memória fresca, é adquirir uma habilidade a mais, aprender a efetuar um ato mecânico, que não atrapalha em nada, mas pode ser útil em várias ocasiões. Isto sem falar no aspecto educativo, na disciplina mental, na ordem e na atenção necessárias a essas operações as quais podem vir a constituir-se