Radônio
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas AGG-0201 Geoquímica de Ambientes Superficiais
Contaminações Ambientais por Radônio
Ana Patrícia Pacheco N ºUSP 7155621
Deborah Freitas N ºUSP 6429621
Juliana Souza N ºUSP 5892502
São Paulo, 6 de Maio de 2014.
Radônio, características, ocorrência, dispersão
O radônio é um gás de ocorrência natural, classificado como nobre, o único radioativo. Derivado do decaimento do tório e do urânio. É um gás inodoro, incolor e insípido a temperatura ambiente, mas quando resfriado a cerca de -200° C exibe fosforescência brilhante e cor avermelhada. O gás radônio é liberado ao ambiente por intemperismo. É um gás tóxico. É responsável por 50% do contato do ser humano com radioatividade. Pode ser considerado nocivo à saúde, podendo ser o causador de câncer no pulmão se inalado. É então, a principal causa de câncer no pulmão em não fumantes, segundo registros.
Em 1900 foi creditado a Friedrich Ernest Dorn a descoberta do radônio, pois ele foi o primeiro a perceber que os vapores de rádio eram radiativos, porém anos antes pesquisadores como Ernest Rutherford, também observaram gases radiativos no entorno de compostos de tório, actínio e rádio. Esses gases eram conhecidos como “emanações de tório”, “emanação de rádio”, “emanação de actínio”.
O Radônio pode ser utilizado no tratamento de câncer, por ser liberado de rochas ele pode ser utilizado como indicador da ocorrência de falhas geológicas e de terremotos (sismógrafos), determinar idade das rochas, também como indicador de fuga de gases de reservatórios e como traçador radioativo (mede a velocidade de escoamento de fuídos).
O intemperismo de rochas é a causa da liberação desse gás no ambiente. A concentração de urânio em rochas pode variar consideravelmente. Rochas como arenitos e principalmente granitos estão ligadas a altas