Radioterapia no contexto da enfermagem
A Radioterapia é uma das principais opções para o tratamento de câncer na atualidade. Ao longo dos anos, ela evolui no sentido da evolução de obtenção de ferramentas que possibilitassem o aumento gradativo nas doses dos tecidos tumorais, e uma diminuição nas doses dos tecidos sadios, aumentando sua eficácia.
Atualmente ao se deparar com máquinas modernas em um hospital, a radioterapia não é uma modalidade recente de tratamento. Ela surgiu por volta de 1900, a partir de 2 descobertas. A descoberta da radiação artificial produzida por Roentgen em 1895 (premio Nobel em 1901) e da radioatividade natural, descoberta pelos trabalhos de Becquerel e do casal Curie, que lhes rendeu o Nobel em 1903.
Os primeiros relatos de uso da radiação em tratamentos médicos datam do princípio do século 20. Equipamento com tubos primitivos de raio X emitiam radiação de baixa energia, que não conseguiam penetrar no corpo até os tecidos profundos. Eram usados para tratar tumores superficiais, com finalidade apenas paliativas.
Com o avanço tecnológico surgiram equipamentos de energia mais alta, com energia em milhões de eletronvolts, capazes de tratar os tecidos profundos poupando a pele. Estes equipamentos se popularizaram nos anos 50 com os aparelhos de telecobalto, que continham uma fonte radioativa de cobalto 60. Vieram em seguida os equipamentos de megavoltagem que produziam radiação artificialmente, acelerando elétrons em um tubo. Conhecidos como aceleradores lineares, estes equipamentos vem evoluindo até os dias atuais. A energia dos raios produzidos veio aumentando, até que nas décadas de 60-70 já dispúnhamos da energia que utilizamos atualmente.
Houve uma grande evolução da radioterapia nos últimos 20 anos. Isto aconteceu devido, principalmente, a evolução dos métodos de imagem e à grande evolução da informática e da robótica. Podemos hoje localizar um tumor em uma tomografia, fazer uma fusão com uma ressonância magnética para uma melhor imagem anatômica da