Radionovela e produção de sentido
AMANDA pODANOSCKI
LUCAS FERREIRA
CAMILLE BALESTIERI
Giovana lago laís marçal
Patricia adrian
mARINGÁ
2013
Memorial descritivo
As produções sonoras, ou manifestações acústicas cultural e socialmente partilhadas, desde sempre acompanham o cotidiano do homem, independente de possuírem caráter artístico ou não. A vida humana é marcada por sons de variadas procedências que fazem do ciclo vital uma contínua sugestão de sons, sendo a música o som “organizado” dotado de uma carga de significações. O desenvolvimento de tecnologias sonoras ao longo da história da humanidade permitiu com que a relação entre pessoas e sonoridades ganhasse diferentes conotações em determinados períodos: o escutar música nem sempre foi como conhecemos hoje, quando já há a possibilidade de inserir a música em diferentes meios, incluindo a WEB.
Ao estudar história da arte, aprende-se, superficialmente, que o início das manifestações dos homens como seres culturais se dá na pré-história, através das pinturas rupestres – pinturas encontradas em cavernas que contendo desenhos do cotidiano então vivido pelos antropoides do período terciário. Uma característica que pode ser analisada nessas pinturas é o desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos, visto que fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais podem ser observados nelas. A cronologia de como se deu tal desenvolvimento não pode ser dada com precisão, mas alguns historiadores da música, como Roland de Candé, sugerem possíveis sequências de eventos.
Candé, em “História Universal da Música” sugere que o desenvolvimento musical se inicia nos antropoides do terciário – através de batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados – e que o processo de sedentarização do homem, cerca de 5000 A.C, permitiu a criação de instrumentos de cobre e bronze afináveis para a execução mais sofisticada da música. Surgem então as primeiras civilizações