RADIOISÓTOPOS UTILIZADOS NA MEDICINA_Seminário
2345 palavras
10 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA“JULIO DE MESQUITA FILHO”
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
Michelle Barreto Requena
04 de dezembro de 2012
Rio Claro - SP
História da Medicina Nuclear
Em 1896, o físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908),
estudando os cristais de Sulfato de Urânio, verificou que estes cristais emitiam radiação semelhante dos raios X.
Dois anos depois, Pierre Curie (1859-1906) e sua esposa Marie
Curie (1867-1934), trabalhavam no laboratório de Becquerel.
Chegaram a conclusão que a emissão de raios pelos cristais denominava a radioatividade, continuaram pesquisando e analisaram um tipo de Urânio e conseguiram separar dois outros elementos radioativos: Polônio e o Radio.
Os três cientistas receberam o prêmio Nobel em física em 1903.
Em homenagem aos respectivos descobridores a medicina nuclear tem dois sistemas de decaimentos radioativos: Sistema
Internacional (Bq) e sistema convencional (SC) em Curie.
Foto de Marie Curie e Becquerel.
Em 1932, a invenção e a construção do cíclotron, por
Ernest O. Lawrence e M. Stanley Livingstone, possibilitaram a produção de radioisótopos artificiais.
A produção de quantidades suficiente de radioisótopos
para a administração médica se inicia com os reatores nucleares, desenvolvidos durante a Segunda Guerra
Mundial.
A primeira aplicação da medicina nuclear acontece por
volta de 1946, em tratamento terapêutico em paciente com hipertireoidismo utilizando o radioisótopo Iodo-131.
Radioatividade
O esquecimento de uma rocha de urânio sobre um filme fotográfico virgem levou à descoberta de um fenômeno interessante: o filme foi marcado por “alguma coisa” que saía da rocha, na época denominada raios ou radiações.
O fenômeno foi denominado radioatividade e os elementos que apresentavam essa propriedade foram chamados de elementos radioativos.
Comprovou-se que um núcleo muito energético, por ter excesso de partículas ou de carga, tende a estabilizar-se, emitindo algumas partículas.